quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Certa vez, um rei, notável por sua sabedoria e bondade, teve
de escolher entre duas pinturas, qual mais representava a paz perfeita.
A primeira pintura era um lago muito tranquilo, um espelho
perfeito onde se refletiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam. Estavam
cobertas de arvorezinhas verdes e sobre elas encontrava-se um céu muito azul
com nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.
Já a segunda pintura também tinha
montanhas, mas eram rochosas. Não tinham uma só árvore. O céu era escuro, cheio
de nuvens carregadas e raios. Uma verdadeira tempestade. Tudo isto não era nada
pacífico. Era na verdade, tão assustador que os que olhavam a pintura pareciam
ouvir o barulho dos trovões. Mas, quando o rei observou mais atentamente,
reparou que atrás de uma cascata na montanha havia um pequeno galho de planta
saindo de uma fenda na rocha. Neste galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio
do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado em
seu ninho. A paz perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura.
As pessoas do reino não entenderam a
escolha do rei, ficaram estupefatas:
_ Como pode esta paisagem de verdadeiro
caos simbolizar a paz perfeita?
O rei mostrou o pássaro em seu ninho em
meio aquele cenário caótico e explicou:
_ Paz não significa estar num lugar sem
ruídos, sem problemas, ou sem dor. Paz significa, apesar de estar no meio de
tudo isso, permanecermos calmos e tranquilos em nosso coração. Este é o
verdadeiro significado da paz.
(Autor desconhecido)
Culpado ou Inocente?
Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem foi
injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do
reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode
expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a
julgamento, já temendo o resultado: o enforcamento.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta
história. O juiz, que também havia sido comprado para levar o pobre homem à
morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que
este provasse sua inocência:
_ Sou de uma profunda religiosidade e
por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Vou escrever num pedaço de
papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um
dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino -
determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz
preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele
instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não havia
alternativas para o pobre homem.
O juiz dobrou os dois papéis e os colocou sobre uma mesa e mandou o acusado escolher um.
O juiz dobrou os dois papéis e os colocou sobre uma mesa e mandou o acusado escolher um.
O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a armação do julgamento, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
_ Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?
_ É muito fácil - respondeu o homem - basta olhar o outro papel que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário. Imediatamente o homem foi liberado.
MORAL DA
HISTORIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar
até o último momento. Saiba que, para qualquer problema, há sempre uma saída.
Não desista! Não entregue os pontos e não se deixe derrotar. Vá em frente
apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.
(Autor desconhecido)
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Refletindo...
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Canção do Expedicionário
Uma das mais lindas canções da História que o Brasil já contou, cantou e encantou.
Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
Por mais terras que eu percorra...
Você sabe de onde eu venho?
E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreiro,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreiro,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
Por mais terras que eu percorra...
Venho do além desse monte
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz !
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz !
Por mais terras que eu percorra...
.
Letra: Guilherme de Almeida.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013
A Casa dos Mil Espelhos
Segundo o folclore japonês, tempos atrás, numa
terra muito distante, havia um pequeno lugarejo, onde todos temiam a presença
de uma casa considerada mal assombrada, a qual foi intitulada como A Casa dos
Mil Espelhos.
Nesse lugarejo viviam dois cãezinhos, sendo que
um era alegre, sorridente, simpático e bastante equilibrado, independentemente
da situação. O outro, porém, era mal humorado, mal educado, pessimista e capaz
de azedar qualquer ambiente ou coração feliz.
Um dia, passando pela rua da tão temida casa, o
cãozinho simpático decidiu visitá-la, sem temer mal algum. Ao entrar,
saltitando pela porta com seu olhar feliz e abanando o rabinho, teve uma grande
surpresa, pois encontrou mil outros cãezinhos igualmente felizes, que estavam lá. Como
era de costume, mediante suas atitudes constantes, abriu um enorme sorriso e
recebeu mil outros enormes sorrisos em retribuição.
Quando saiu da casa, encontrou com o cãozinho azedo que estava passando por
ali, que imediatamente lhe perguntou:
_ Você está maluco em entrar aí? Não sabe que essa é uma casa
mal assombrada?
E o cãozinho simpático respondeu:
_ Não! Esta casa não é assim. Lá dentro encontrei centenas de
cãezinhos felizes e simpáticos. É um lugar maravilhoso e, sempre que eu puder,
voltarei aqui. E partiu... saltitando como sempre.
O cãozinho azedo logo pensou: Ora! Se esse cara de mala velha,
que deve ter medo de tudo e de todos não teve medo de entrar aí, eu que sou
sério e bravo é que não vou fraquejar.
Escalou lentamente as escadas que davam acesso à enorme porta e,
ao entrar, encontrou mil olhares hostis surgirem através dos espelhos. Eram
olhares de cães mal humorados, azedos, antipáticos e de destruição da mais
singela paz – capazes de derrotar qualquer sorriso, qualquer sonho ou qualquer
alegria, por mais simples que fosse.
Imediatamente, carrancudo por excelência, rosnou, mostrando-lhes
os dentes. A resposta foi imediata, vendo-se diante de mil rosnados com dentes
afiados. Assustou-se profundamente com aquela imagem e saiu correndo, pois nem
ele suportaria tais expressões. Durante a fuga, pensava: Que lugar horrível! Nunca mais
volto aqui!
Às vezes, custamos a compreender certas
circunstâncias, por mais simples que sejam. É fato de que vemos as coisas ao
nosso redor como um reflexo do nosso estado interior. Portanto, crer que as
coisas em nossa vida vão bem ou mal, depende principalmente de nós. Em
nossa vida, podemos agir tanto como o primeiro cãozinho, quanto o segundo, mas
é a nossa liberdade de ação e atitude que vai refletir ao mundo a verdade sobre
a nossa alma.
O mundo é como A Casa dos Mil Espelhos, enquanto que o nosso olhar é a janela do nosso coração. Mas onde encontrar
os espelhos? Os espelhos estão expressos no que vemos brotar nos rostos das
pessoas que encontramos em nosso caminho, conforme aquilo que transmitimos aos
seus corações. Assim, todos os rostos do mundo são como espelhos... prontos para
refletir o que temos a oferecer.
Daí é preciso refletir sobre a nossa atuação diante de nós
mesmos. Que tipo de reflexo você tem percebido nos rostos das pessoas que você
tem encontrado pela vida? Tem-se feito de raios de sol, água e adubo para
contribuir com a colheita ou prefere fazer o papel daquele famoso tomatinho
podre (o azedo)?
Sempre é tempo de mudanças! Assim diz o sábio: A
bem-aventurança está dentro de você, mas você está imaginando que ela está
fora. O que está fora é apenas o reflexo, a reação e a ressonância do que está
dentro de você.
O bom mesmo é ser alegre e procurar não azedar ninguém.
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ELANNEST
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