quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A Paz Perfeita


Certa vez, um rei, notável por sua sabedoria e bondade, teve de escolher entre duas pinturas, qual mais representava a paz perfeita.
A primeira pintura era um lago muito tranquilo, um espelho perfeito onde se refletiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam. Estavam cobertas de arvorezinhas verdes e sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita. 
Já a segunda pintura também tinha montanhas, mas eram rochosas. Não tinham uma só árvore. O céu era escuro, cheio de nuvens carregadas e raios. Uma verdadeira tempestade. Tudo isto não era nada pacífico. Era na verdade, tão assustador que os que olhavam a pintura pareciam ouvir o barulho dos trovões. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás de uma cascata na montanha havia um pequeno galho de planta saindo de uma fenda na rocha. Neste galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado em seu ninho. A paz perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura.
As pessoas do reino não entenderam a escolha do rei, ficaram estupefatas:
_ Como pode esta paisagem de verdadeiro caos simbolizar a paz perfeita?
O rei mostrou o pássaro em seu ninho em meio aquele cenário caótico e explicou: 
_ Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, ou sem dor. Paz significa, apesar de estar no meio de tudo isso, permanecermos calmos e tranquilos em nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz.

(Autor desconhecido)

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